Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo no diagnóstico de intolerâncias e doenças alérgicas alimentares em vários países do mundo, incluindo o Brasil. Fatores ambientais, inclusive o meio intrauterino, modificações de hábitos alimentares e do estilo de vida contribuíram para isso.

A dieta de exclusão com substituição apropriada dos alimentos responsáveis pelas reações consiste na única forma atual disponível de tratamento. Esse acompanhamento deve ser muito bem pensado e incorporado aos cuidados adequados para o paciente com alergia alimentar, para que as dietas de restrição não venham a se tornar um motivo a mais de perpetuação da doença. Somado a isso, há grande preocupação com a qualidade de vida, socialização e inclusão das crianças e adolescentes com alergia alimentar em muitos ambientes como creches, escolas, reuniões familiares entre outros.

Visto isso, meu acompanhamento promove orientações seguras que são ministradas regularmente não só ao paciente, como também à família, de forma a assegurar o melhor controle da doença e a prevenção de complicações em curto e longo prazo como desnutrição, baixa estatura, obesidade e transtornos do comportamento alimentar, por exemplo, sempre visando o bem estar de todos os envolvidos.